Durante a ditadura militar diversos grupos indígenas sofreram ataques aéreos, disseminação proposital de doenças e omissão de socorro, muitos foram presos, vendidos como escravos, torturados, mortos. Alguns povos foram dizimados.
Mais de 8000 pessoas.
Tapayuna, Parakanã, Araweté, Arara, Panará, Waimi Atroari, Cinta Larga, Xetá, Yanomami, Xavante de Marãiwatsedé, Krenak.
O governo mantinha uma prisão especial para indígenas, não apenas para crimes comuns como furto, mas para aqueles que saíam de suas terras, ficassem bêbados, ou simplesmente desobedecessem... Para supervisionar essa prisão, recrutaram soldados entre os próprios indígenas criando a Guarda Rural Indígena, treinados na lógica militar e prontos para exercer as técnicas de tortura ensinadas nos quartéis da época.
A foto que originou este bordado é do desfile de formação da Guarda Rural Indígena. Nela vemos três indígenas: dois militares carregam um civil no pau-de-arara.
A foto que originou este bordado é do desfile de formação da Guarda Rural Indígena. Nela vemos três indígenas: dois militares carregam um civil no pau-de-arara.