São muitas coisas feitas em homenagem aos bandeirantes. Quadros, monumentos, ruas, avenidas, rodovias, escolas, etc... Mas eles não eram os heróis que nos fazem acreditar. Eles eram piratas dos sertões cuja principal fonte de renda era o tráfico humano destinado a trabalhos forçados em campos de concentração onde a expectativa de vida não chegava aos 30 anos devido às péssimas condições de vida e a constante violência a qual eram expostas.
É isso o que significa quando o seu livro de história dizia que os bandeirantes caçavam índios e negros para o trabalho escravo nos engenhos de açúcar.
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Bandeirantes eram mercenários especializados em caçar e escravizar gente, muitas vezes organizados e financiados pelo Estado para defender os interesses privados do agronegócio. Exército responsável pela destruição de quilombos e massacre de aldeamentos de missões.
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Bandeirantes são assassinos, não heróis.
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Esse bordado foi inspirado pelas manifestações indígenas pela demarcação de terras há alguns anos atrás quando eles jogaram tinta vermelha no Monumento às Bandeiras de Vitor Brecheret. Vandalismo? Ou um grito de que as feridas abertas naqueles tempos ainda sangram.
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A luta por direitos corre junto com a luta pela memória.