Bordei o lema da campanha contra a importunação sexual promovida pela revista Think Olga, que virou um documentário em 2018 como forma de me colocar contra a manutenção e propagação da cultura misógina em Ibitinga, cidade cujo hino municipal incentiva o assédio.
Em pleno século XXI e ainda saudamos o "brotinho que passa" com um fiu fiu. E a "balzaqueana com graça" com um oba! Saúdam se os colégios, os atletas do basquete, do futebol e do futsal, até do tênis e para as mulheres? Sobrou assédio e importunação sexual! Tanta coisa que poderia ser dita das mulheres ibitinguenses, sobre o trabalho delas que fez com que o artesanato local se tornasse conhecido, sobre o empreendedorismo delas que tornou Ibitinga a Capital do Bordado e que é o que gira a economia da cidade hoje em dia.
É importante preservar a memória das escolas e dos atletas da cidade? Sim, mas tão importante quanto é ensinar aos futuros atletas e aos atuais estudantes das escolas que assobiar pro "brotinho que passa" É ASSÉDIO!
Salve, Ibitinga!
Salve! Salve!
Terra de encanto...
Que eu amo tanto...
Boa e Feliz...
Salve, Ibitinga!
Salve! Salve!
Terra de luz
Do Bom Jesus,
Que eu sempre quis
Salve, Ibitinga!
Salve! Salve!
Mãe brasileira!
Hospitaleira!
Terra gentil!
Salve o teu povo
Varonil!
Sempre de pé,
Cheio de fé,
Pelo Brasil.
Salve o Rio Branco, que na luta é sem igual
Salve o América, que foi o nosso campeão
Salve a Industrial, Comercial e o Normal
Salve o Colégio e o Primário
que do ensino é o coração!
Salve o brotinho que passa (fiu fiu)
Balzaqueana com graça (oba)
Salve os atletas do basquete!
Salve o esporte da raquete!
Vôlei e futebol de salão!